quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz ano novo... Feliz Vida nova!

Para Deus não há o HOJE e nem o AMANHÃ... não existe o DIA, a SEMANA, o MÊS e muito menos o ANO...

 
"Deus, na Sua infinita bondade, nos deu um tempo... O ano novo é uma graça que Deus nos dá e precisamos caprichar nesses dias, aproveitando cada momento, e abrindo o coração para a graça d'Ele." - Ricardo Sá (Canção Nova)


 "Vamos antecipar a entrada deste ano fazendo um tempo novo agora." - Padre Fabrício Andrade (Canção Nova)


Por que esperar pelo dia de amanhã, se posso proclamar essa verdade de Deus para mim no dia de HOJE?
FELIZ ANO NOVO!
FELIZ VIDA NOVA!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal a todos

 
 Na esperança do Natal de Jesus Cristo, estejamos atentos para fazer o bem ao nosso redor. 
Que esse espírito natalino nos alcance o ano todo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Quem não teve 'namoradinha' que já fez aborto?

O governador do Rio de Janeiro fez esta pergunta lamentável e chocante em um evento em SP, e criticou o uso do tema na campanha política para Presidente; e afirmou que a legislação – que considera o aborto crime -  é "falsa" e "hipócrita". (Folha de SP – 15/12/10).
É preciso responder esta sua infeliz pergunta. Gostaria de responder ao Governador, em meu nome – e creio, em nome de muitos – que jamais tive “uma namoradinha que fez aborto”. Jamais eu teria a coragem de usar uma moça;  e, pior ainda, depois fazê-la abortar. A formação que recebi de meus pais, de meus professores, e pela voz de Deus que fala na minha consciência, jamais eu teria a coragem de tal ato hediondo e pecaminoso.
 O namoro não é um tempo de brincadeira, de vivência sexual vazia e irresponsável, onde se pode gerar uma criança e depois matá-la ainda no ventre da mãe. Por isso são lamentáveis as palavras do sr. governador. E não se pode justificar este crime hediondo com  a desculpa de um jovem ainda imaturo que tem o “direito” de brincar no namoro e  com a vida dos outros.
A pergunta do sr. governador nos leva a entender que ele deseja que o aborto seja descriminalizado para que os jovens imaturos possam continuar matando o fruto de um namoro sem compromisso, irresponsável? Será que há meninas que possam ser usadas como “namoradinhas” de uso e abuso? Quem aceitaria isso para sua filha ou irmã? Ora, é preciso ter mais respeito a tantas meninas e moças que se tornam vítimas nas mãos de rapazes desumanos. Quantas tiveram mesmo que abortar? E quantas estão sozinhas criando seus filhinhos porque tiveram a coragem e a dignidade de respeitar a vida do seu filho?
Quando o Papa João Paulo II esteve no Brasil a última vez, em 1997, fez uma pregação para os jovens no Maracanã, quando disse, entre muitas coisas que: “Por causa do chamado “amor livre” há no Brasil milhares de filhos órfãos de pais vivos”. E muitos nem mesmo tem o “direito de nascer”. Que uma criança seja órfã porque o pai morreu, paciência, mas deixá-la órfã com o pai vivo, sem o seu carinho e proteção, é uma covardia.
O namoro é o tempo sagrado onde dois jovens se encontram para começar a construir um casamento e uma futura família; é um tempo de conhecimento recíproco, respeito e amor. Mas não o amor erótico, mas o amor de Deus. Jesus mandou que nos amássemos, mas “como Ele nos amou”. E Ele nos amou pregado numa cruz. Isso é amor; uma decisão de fazer o outro feliz, e não de usar e abusar do seu corpo e depois matar o fruto desse “amor livre”. A grande crise dos casamentos e das famílias é a crise do amor. Amar não é gostar egoisticamente de alguém.
O Sr. governador do Rio de Janeiro afirma que manter a lei da criminalização do aborto é hipocrisia. Eu gostaria de perguntar-lhe o que é, então, matar uma criança inocente e indefesa no ventre da mãe?
O Instituto de Pesquisa “Vox Populi” acabou de publicar uma pesquisa,  encomendada pelo Portal iG,  divulgada  em 5/12/2010, onde mostra que  82% dos brasileiros são contra a legalização do aborto, 87% contra a liberação das drogas e 60% contra as uniões civis de homossexuais. Para 72% das pessoas, “o futuro governo da presidente Dilma Rousseff não deveria sequer propor alguma lei que descriminalize o aborto” – a posi&cc edil;ão é compartilhada por católicos (73%), evangélicos (75%) e membros de outras religiões (69%).
Portanto, a posição do sr. governador contrasta radicalmente contra o que deseja o povo brasileiro. Como pode um governante se opor tão paradoxalmente à vontade popular, se ele foi eleito para representar esse povo? Por outro lado, a pergunta do governador mostra um descaso tão grande à vida do ser humano ainda não nascido, e um desrespeito tão grande ao namoro, que faz doer o coração. Será que não há lições melhores a serem dadas aos nossos jovens? Será que algumas autoridades não deveriam pensar melhor naquilo que dizem?

Prof. Felipe Aquino